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Brasil

Edição 144 > ENTREVISTA - Flávio Dino: “Resultados eleitorais indicam que é preciso aprender com o passado, mas, sobretudo, olhar para o futuro”

ENTREVISTA - Flávio Dino: “Resultados eleitorais indicam que é preciso aprender com o passado, mas, sobretudo, olhar para o futuro”

Cláudio Gonzalez
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Em entrevista à Princípios logo após o primeiro turno das eleições municipais, o governador do Maranhão, Flávio Dino, celebrou os resultados positivos alcançados pelo PCdoB e aliados em seu estado e também comentou o quadro negativo que surgiu das urnas nacionalmente. Dino acredita que o refluxo da esquerda é passageiro, mas não se pode ficar esperando de braços cruzados a situação se inverter. “É preciso fazer ajustes táticos, sobretudo no que se refere aos discursos e às alianças”, defende. 

Princípios: Apesar da vitória expressiva do PCdoB no Maranhão, o resultado geral no Brasil foi negativo para as forças progressistas. Qual sua avaliação inicial dos resultados eleitorais do primeiro turno- O senhor acredita que a esquerda saberá tirar lições para superar este quadro e dar a volta por cima em 2018-
Flávio Dino: Creio que estamos num momento difícil de reflexão e debate num quadro obviamente de defensiva. Mas tenho muita esperança de que, rapidamente, a gente consiga encontrar a tática correta. O que fica claro com o resultado da eleição de 2016, e isso foi refletido muito fortemente nas primeiras conversas que tivemos entre as lideranças do meu partido, é que do ponto de vista estratégico se encerrou um ciclo programático e organizativo da esquerda brasileira e, portanto, é preciso fazer atualizações. E, de outra parte, a conjuntura mudou com muita intensidade e por isso é preciso também fazer ajustes táticos, sobretudo no que se refere aos discursos e às alianças. Diante desta realidade, tenho expectativas de que em pouco tempo não só o PCdoB mas outras forças de esquerda consigam encontrar uma convergência capaz de nos retirar do ciclo de descenso e recolocar as forças progressistas numa trajetória ascendente.

Princípios: E quais seriam, na sua avaliação, as medidas práticas mais urgentes para se reencontrar este rumo e acumular forças para as próximas batalhas-
Flávio Dino: Obviamente aprender com o passado, mas sobretudo olhar para o futuro. Refletir sobre como nós vamos conseguir atualizar nossa abordagem para a sociedade não em cima apenas de um olhar retrospectivo baseado em conquistas notáveis que o Brasil alcançou na última década, mas especialmente apresentando caminhos que mostrem como construir um futuro melhor, a meu ver assentado numa dualidade: em primeiro lugar, a busca de igualdade de oportunidades e, em segundo lugar, uma agenda muito forte de universalização e qualificação dos serviços públicos. Acredito que esses são os eixos estruturantes de um novo programa de gestão, um novo programa de governo que a esquerda possa apresentar nas próximas eleições. Também acredito que é preciso, e tenho insistido nisso, uma nova forma organizativa. Avalio que é preciso estreitar ainda mais os laços entre os partidos do nosso campo, mas não no sentido de nos isolarmos dos demais, pelo contrário, o caminho para superação deste momento difícil é recuperar a força necessária para polarizar setores da sociedade mais amplos, pois a partir do gueto não se consegue polarizar os setores médios, o chamado centro político, que é a maior parte da sociedade. Então é preciso aglutinar forças para com isso conseguir exercer uma certa atração gravitacional sobre outros setores sociais.
E foi justamente essa capacidade que nós, a esquerda, em nível nacional, perdemos. Perdemos pela defensiva e pelo isolamento. Como o nosso Partido sempre diz, interpretando corretamente o pensamento de Lênin, só é possível, nesse momento, apresentar um programa radical se ele for amplo o suficiente para ser mais que uma radicalização retórica. Desse modo, algum tipo de revisão organizativa também é fundamental. Penso que uma estruturação de uma frente mais orgânica do nosso campo é importante.

Princípios: O senhor citou questões como investimento na universalização dos serviços públicos, buscar o centro, política de alianças. Estes três fatores ajudam a explicar o bom resultado eleitoral do PCdoB no Maranhão-
Flávio Dino: Certamente. Acho que esse resultado foi a soma, em primeiro lugar, de uma atitude muito firme do nosso governo de promover, com comprometimento prático, mudanças efetivas na vida das pessoas; em segundo lugar, a nossa capacidade de transformar o comprometimento ideológico e político em resultados. Então, apesar do pouco tempo de governo, nós temos resultados importantes a apresentar; e, em terceiro lugar, essa amplitude política, capaz de entender que nós não vencemos sozinhos o governo do Maranhão, não governamos sozinhos e por isso mesmo, na montagem da nossa tática eleitoral nos municípios, tínhamos que respeitar os espaços dos aliados, valorizá-los. E fizemos isso. Tanto que o PCdoB cresceu bastante, mas não cresceu sozinho. Elegemos 4 prefeitos em 2012, outros 10 se filiaram de 2012 para cá e agora em 2016 elegemos 46 prefeitos pelo PCdoB, que foi o partido que mais elegeu prefeitos no Maranhão. Para as câmaras municipais, foram eleitos 215 vereadores do Partido.
Mas o PSDB, que é o partido do vice-governador, cresceu também. O PDT, um partido muito importante na nossa aliança, também cresceu. Foram os três principais partidos nessa eleição municipal no Maranhão. Foram os que mais obtiveram votos e mais elegeram prefeitos. Isso mostra exatamente essa amplitude que nós tivemos no sentido de envolver os aliados e todo mundo se sentir participando dos frutos desse processo.

Princípios: Há algum município específico do Maranhão cujo resultado eleitoral chame mais a atenção, algum que você interpreta como uma conquista especial ou que foi mais estratégico-
Flávio Dino: É claro que todas as vitórias são importantes, porque o Maranhão é um estado muito grande e muito atomizado, com várias e distintas regiões. Então, há um conjunto de vitórias muito expressivas. Mas eu mencionaria um dado curioso, quase engraçado, da história, que é o fato de nossos aliados terem vencido a eleição na cidade em que José Sarney nasceu (Pinheiro), na cidade que leva o nome dele (Presidente Sarney), e na cidade onde o senador Edison Lobão nasceu (Mirador) nós ganhamos também e ainda elegemos o prefeito da cidade que leva o nome (Governador Edison Lobão) (Risos). 

Princípios: O Maranhão tinha essa tradição de homenagear políticos do clã Sarney em vida colocando os nomes deles em tudo... 
Flávio Dino: Pois é. Nós prestamos uma “homenagem” a eles ganhando em todas essas cidades, foi a nossa homenagem a essa virada de página na política do Maranhão. Mas para além deste fato curioso, tivemos muitas vitórias importantes porque nós trabalhamos intensamente para todas elas. Entre os 217 municípios maranhenses, foram eleitos 153 prefeitos que são alinhados com o nosso governo. Isso vai nos ajudar inclusive a implementar programas e projetos da nossa gestão com mais velocidade.

Princípios: E em quais cidades onde está sendo aplicado um dos principais programas de sua gestão, o programa Mais IDH, foram eleitos prefeitos que o senhor apoiou-
Flávio Dino: De 30 cidades, nós vencemos a eleição em 26. Eu digo “nós” em função da formação de alianças. Desses 26, seis são do PCdoB e os outros 20 de outros partidos.

Princípios: Quando o senhor era deputado federal participou ativamente da discussão da reforma política e tivemos agora a primeira experiência de campanha sem financiamento empresarial, com menos tempo de TV, e também em muitas cidades uma campanha de rua bastante acanhada. Diante da derrota da esquerda houve quem fizesse uma relação de uma coisa com a outra, achando que o resultado negativo da esquerda é fruto das novas regras eleitorais. Como o senhor avalia isso- Acredita que essa primeira experiência com as novas regras foi positiva ou negativa- Há riscos de haver um retrocesso na nova rodada de definições congressuais em torno da reforma política-
Flávio Dino: Primeiro, eu acho que as mudanças foram positivas, porque houve um notável barateamento das campanhas, dos custos das campanhas, e isso promove mais isonomia, de modo que se você faz campanhas mais modestas favorece, pelo menos teoricamente, quem tem menos poder econômico. Nosso problema, portanto, a meu ver, não está nas regras e sim na conjuntura, na ambiência e nas dificuldades criadas, mais acentuadamente, de 2013 para cá. Acho que as regras vieram para ficar, no sentido de termos uma campanha mais curta, com menor custo. 
De um modo geral, vejo que houve uma compreensão de que isso é melhor para o país. Eu particularmente acho que é melhor. Você tem que talvez graduar um pouquinho disso com outras medidas como, por exemplo, o financiamento público das campanhas. Acho que é importante isso, outros países já fazem. 
Ao mesmo tempo, devemos testar esse modelo adotado em 2016, com o fim do financiamento empresarial, mas um pouco antes de fazer novas mudanças. Acredito que diante do turbilhão que a política brasileira atravessa, já houve mudanças suficientes em regras. Eu não vejo o porquê, nesse instante, antes de 2018, termos novas alterações cujos efeitos são imprevisíveis. A operação Lava Jato já traz uma dose bastante grande de instabilidade ao sistema político. Acho que seria melhor deixar outros temas para debater em momento posterior a 2018. Seria até mais legítimo do ponto de vista democrático, pois daria mais tempo para a sociedade pensar no assunto com base em novas realidades.

Princípios: O senhor citou a Lava Jato e antes falou também de junho de 2013, e junto com isso tem a crise econômica, a criminalização da política. Todos esses quatro elementos vêm sendo apontados por comentaristas da cena política como decisivos para o atual resultado eleitoral. O senhor destacaria algum deles como sendo mais relevante ou acha que foi o conjunto desses elementos que gerou o resultado eleitoral desfavorável ao PT, prevalecendo candidaturas mais conservadoras e a antipolíticas-
Flávio Dino: Acredito que nós tivemos, em 2013, uma apropriação daquelas manifestações que nasceram com uma marca progressista e foram apropriadas e hegemonizadas à direita. Em seguida, a operação Lava Jato... A partir desses dois vetores, ou seja, com o que se passou pela justiça federal de Curitiba mais a apropriação das manifestações de junho, tivemos a construção de um novo sujeito político dotado de uma forte característica que era a antipolítica, e especialmente a antiesquerda. Esse “partido”, como eu chamo o “partido da Lava Jato”, já disputou a eleição de 2014 com o Lulismo e perdeu. Perdeu nas urnas, mas teve a capacidade de impedir que o governo eleito em 2014 governasse. Conseguiu sabotar, por uma série de caminhos, a governabilidade do segundo mandato da presidenta Dilma. Quando eu me refiro ao “partido da Lava Jato” estou falando desse bloco de poder que une mídia, forças do Congresso Nacional, setores do mundo jurídico... Esse aglomerado conseguiu impedir que a Dilma efetivamente tomasse posse depois da vitória em 2014. Isso fez com que a crise econômica que já vinha se manifestando se tornasse incontornável, porque já havia indicadores de uma crise fiscal que precisaria de um governo com forte capacidade de atuação para poder contorná-la. Mas o governo não conseguiu governar, não conseguia aprovar nada e, pelo contrário, as chamadas pautas-bomba explodiam o tempo todo contra a estabilidade econômica, de modo que se formou a tempestade perfeita. Formou-se uma maioria política na sociedade, dirigida por esse partido que eu chamo “partido da Lava Jato” contra o governo.
De modo que o último suspiro do lulismo foi a vitória presidencial em 2014. A partir daí, por várias razões, desde internas até internacionais, desencadeou-se a crise que deteriorou a popularidade do governo e, à medida que houve essa depreciação, o resultado (que colhemos agora em nível nacional) era lógico, era esperado. 
É importante ressaltar que se juntou a tudo isso uma forte tradição brasileira de não ter muito respeito à Constituição. Se olharmos toda a nossa vida republicana, observaremos que ela é permeada e marcada por golpes ou tentativas de golpes de várias naturezas, desde tentativas por dentro da institucionalidade, mas também por fora dela. Temos aí inúmeros episódios, desde praticamente a Proclamação da República. Então, a gente junta um governo fraco, sem conseguir governar, uma sociedade hegemonizada por um conjunto de forças hostis ao governo, uma crise econômica objetiva e uma cultura política de pouco apreço às regras constitucionais... tudo isso junto deu no que deu. É quase um sistema de lógica aristotélica.

Princípios: O senhor afirmou, em uma entrevista recente, que nesta disputa de 2016 a esquerda acabou ficando com porcentual de apoio de apenas 20% do eleitorado. O senhor acredita que isso é conjuntural ou avalia que o massacre midiático contra o petismo e a esquerda levou muita gente, de forma definitiva, para o campo da direita-
Flávio Dino: Acho que é conjuntural. Acredito que, contraditoriamente, essa espontaneidade de comunicações, essa velocidade da história, esse ritmo alucinante em que as coisas acontecem, nesse caso, jogam ao nosso favor. Não acredito que (essa conjuntura desfavorável ao nosso campo político) seja um ciclo muito longo, porque objetivamente ele é insustentável, não há condições de governar um país como este, visceralmente injusto, marcado por graves desigualdades regionais e sociais, adotando políticas que aprofundam essas desigualdades. Isso, além de despertar uma resistência de amplos setores, vai levar a processos sociais que vão se tornar muito graves caso essa agenda prevaleça. Refiro-me, por exemplo, ao crescimento da violência urbana. Se o pouco de “welfare state” (bem-estar social) que nós construímos for destruído, o consectário lógico é, em algum momento, ampliando a violência estrutural e o caráter excludente da sociedade, gerar o acirramento, o crescimento da violência urbana e da crise da segurança pública. 
Princípios: Pegando este gancho do tema violência e fazendo aqui um parêntese na sua análise mais aprofundada da conjuntura, o senhor acredita que haja relação entre os recentes episódios de violência e ataques a ônibus na capital São Luís e o processo eleitoral-
Flávio Dino: Sem dúvida. Vivemos um período de reorganização do sistema penitenciário. É claro que com muitas dificuldades, como no país todo e vários países do mundo, mas a gente vinha de um período longo de praticamente um ano e meio sem nenhuma ocorrência grave. As coisas vinham evoluindo bem, conseguimos abrir mil novas vagas no sistema penitenciário, adotamos medidas de modernização, trabalho com os presos, educação... e na semana da eleição, sem nenhum fato objetivo que justificasse, as coisas mudam e começa um processo de descontrole interno (nas cadeias) e nasce o externo também (com os ataques nas ruas) e, passado o momento da eleição, tudo volta ao normal. (...) Eu, a essas alturas, não posso acreditar em coincidências desse nível. Então houve nitidamente uma ligação entre esses atos e o calendário eleitoral, uma tentativa de setores políticos que têm ligação com esse tipo de organização criminosa para desestabilizar e emparedar o governo, nos desmoralizar. Tanto que a palavra de ordem das organizações criminosas era “não vai ter eleição”. Não era nada relacionado ao sistema penitenciário ou algo do tipo, era especificamente voltado à eleição. Nós controlamos a situação e estamos vigilantes porque vai haver segundo turno em São Luís. Então, lamentavelmente, há pessoas que exploram politicamente esse tipo de ataque e acham que se fortalecem com esse tipo de coisa. 

Princípios: Voltando à análise política da conjuntura, como o senhor encara as medidas anunciadas, até aqui, pelo governo Temer- Acredita que há alguma chance de retomada do crescimento econômico com este receituário neoliberal que estão aplicando-
Flávio Dino: Sobre qualquer ângulo que se analise, a meu ver, é evidentemente insustentável um projeto que seja ainda mais elitista, mais concentrador, mais excludente, mais privatizante, mais negador de direitos. Não vejo como isso fique de pé, nesse ambiente institucional, porque todas as vezes que isso ficou de pé no Brasil foi à custa do uso da força bruta, foi exatamente no período do final dos anos 1960 e início dos anos 1970 e ainda assim com muita dificuldade. E só vingou porque havia um ambiente internacional que possibilitava esse tipo de coisa. Então não vejo uma escalada militarizante de nível internacional, pelo menos até aqui, que sustente uma ruptura da ordem democrática nessa dimensão. 
Ou seja, ainda que, objetivamente, a direita e o discurso fascista tenham crescido na sociedade, marcados por esse espírito antipolítico, pelo absenteísmo nas urnas etc., não vejo como transformar isso num regime político e, portanto, creio que, apesar de estarmos num período de defensiva, de refluxo, não é algo que deva nos desesperar. Por outro lado, não se pode ficar também esperando uma espécie de fatalismo histórico, achando que por uma fatalidade isso vai se resolver lá na frente. Não pode ser desse jeito. Devemos nos preocupar sim, mas no sentindo de forçar uma reflexão mais aguda e novas atitudes. Mas acredito que (essa situação política atual) não é algo que seja duradouro. 

Princípios: Acredita que as manifestações contra o governo Temer tendem a crescer- 
Flávio Dino: Acredito que houve um esgotamento prático da mera denúncia do golpe. Tornou-se uma consigna insuficiente nesse momento dizer que o governo é ilegítimo porque ele é fruto de um golpe. Avalio que essa fase de denúncia foi vencida objetivamente nesse processo eleitoral. É preciso exatamente atualizar as batalhas e acredito que a atitude mais importante é justamente a nossa capacidade, nesse processo de atualização, de nos vincular aos debates concretos que estão postos (às pautas e votações), que estão acontecendo e é exatamente a nossa abordagem diferenciada desses temas que pode nos reconectar com a maioria da sociedade que infelizmente nós perdemos de 2013 para cá.

*Cláudio Gonzalez, editor executivo da Princípios, entrevistou o governador Flávio Dino na sede nacional do PCdoB, em São Paulo, no dia 7 de outubro de 2016

ELEIÇÕES 2016

Prefeitos eleitos pelo PCdoB no Maranhão

cidade – prefeito(a)

1. Açailândia – Juscelino  
2. Alcântara – Anderson  
3. Anajatuba – Sydnei Pereira  
4. Barão de Grajaú – Glaydson
5. Barra do Corda – Eric COsta  
6. Bela Vista do Maranhão – Orias  
7. Bom Jesus das Selvas – Fernando Coelho  
8. Buriti – Naldo Batista  
9. Capinzal do Norte – André Portela  
10. Centro Novo do Maranhão – Diva  
11. Cururupu – Professora Rosinha  
12. Dom Pedro – Hernando Macedo  
13. Duque Bacelar – Jorge Oliveira  
14. Esperantinópolis – Aluisinho  
15. Feira Nova do Maranhão – Tiago Dantas  
16. Governador Edison Lobão – Prof. Geraldo Braga  
17. Governador Newton Bello – Roberto do Posto  
18. Igarapé do Meio – Almeida  
19.  Junco do Maranhão – Antônio Filho  
20. Lagoa Grande do Maranhão – Chico Freitas  
21. Matinha – Linielda de Eldo  
22. Mirador – Roni  
23. Olinda Nova do Maranhão – Costinha  
24. Paço do Lumiar – Domingos Dutra  
25. Paulo Ramos – Deusimar Serra  
26. Pindaré-Mirim – Henrique Salgado  
27. Pio XII – Carlos do Biné  
28. Poção de Pedras – Júnor Cascaria  
29. Porto Rico do Maranhão – Drª Tatyana Mendes  
30. Presidente Sarney – Valéria Castro  
31. Presidente Vargas – Herialdo Pelúcio  
32. Raposa – Talita Laci  
33. Ribamar Fiquene – Edilomar  
34. Santa Rita – Dr. Hilton  
35. Santana do Maranhão – Fransquim Carvalho  
36. São Benedito do Rio Preto – Maurício fernandes  
37. São Bento – Lusinho Barros  
38. São Félix de Balsas – Márcio Pontes  
39. São Francisco do Brejão – Adão Carneiro  
40. São Francisco do Maranhão – Adelbarto  
41. São João do Paraíso – BEto Régis  
42. São Raimundodas Mangabeiras – Rodrigo Coelho  
43. São Roberto – Mundinho do Luisão  
44. Senador Alexandre Costa – Dr. orlando  
45. Turilândia – Alberto Magno  
46. Vargem Grande – Carlinhos Barros  

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